Merina Preta   História

O Merino primitivo era de lã pigmentada (pelas suas ligações com o Ovis Aires Vignei), sendo considerado o representante direto do ovino criado por Turdetanos, Vetões e Lusitanos e o mais fiel representante do tronco étnico ancestral.

A presença de pigmentação no Merino primitivo era, presumivelmente, dominante em relação à cor branca, o que pode justificar a existência, por trabalhos de investigação, duma estirpe preta dominante no Alentejo, denominada Pialdo (pigmentado alentejano dominante).



O Merino Preto constituiu, em épocas remotas, o efetivo Merino que dominava no país, considerando-se mesmo, que a sua lã era a de melhor qualidade.

Posteriormente, por razões que se prenderam com as limitações da utilização da lã preta na indústria, foram-se substituindo animais pretos por brancos.

Assim, em 1870 a maioria dos Merinos era da raça Merina Preta, no entanto em 1955, só cerca de um quarto daquela população era desta mesma raça.